Sapeca, brincalhona, " alegre, quase humana".
Nunca me imaginei com um animal em casa para cuidar.
Na infância tivemos alguns passarinhos no equívoco da gaiola: claro que não durava nada. A gente mesmo ' descuidava' na hora de colocar o alpiste e eles escapavam. Melhor assim!
Depois nada mais.
Tinha medo de cachorro. Na rua, fazendo caminhadas, atravessava a rua cada vez que via um vira lata vindo na minha direção, e até mesmo os raçudos de coleira, com seus donos, me davam medo.
Mas a vida vai, o rio vai, e eu ganhei a Nina.
Chegou com 2 meses, filhotinha minúscula, como na foto acima.
Eu morria de medo dela. Não entendia absolutamente nada dos movimentos dela, do latido dela, das solicitações dela.
Tramei várias vezes leva-la para um passeio sem volta. rsrsr Mas não tive coragem.
Os três primeiros meses foram indescritíveis. Difíceis na adaptação de tudo, tanto para mim quanto para ela.
Mas passado o susto, ficou a bichinha aqui, e hoje é aniversário dela- 5 anos!
Amor incondicional de ambas as partes. Fidelidade, entrega total, o bichinho é leal em tudo, protege, cuida, fica triste se vc está, fica alegre se sente isso em vc, cria uma simbiose misteriosa.
Mas passado o susto, ficou a bichinha aqui, e hoje é aniversário dela- 5 anos!
Amor incondicional de ambas as partes. Fidelidade, entrega total, o bichinho é leal em tudo, protege, cuida, fica triste se vc está, fica alegre se sente isso em vc, cria uma simbiose misteriosa.
Antes de tê-la achava os relatos de ' donos de cachorro' exagerados , passionais, descabidos.
Hoje posso compreender perfeitamente.
Eu sou uma celebridade para a Nina. Cada vez que chego da rua é uma recepção de gala.
Uma euforia, uma alegria, posso ter ido à padaria por 5 minutos que a recepção será a mesma se eu tivesse viajado por 10 dias.
Eu posso ter brigado com ela antes de sair, mas quando chego ela nem pensa nisso, é só amor.
E quando viajo por 10 dias, são dias dificeis para ela e pra mim. Ela fica deitada em frente a porta da sala, esperando, não come, bebe pouca água.
Eu ligo pra casa e falo na secretária eletronica, " Nina, querida da mamãe, Nina". (pode?)
Ela ouve a minha voz na secretária e fica alvoroçada, dizem os que presenciam a cena.
Se ela adoece é uma preocupação.
Se ela some...Deus...(já aconteceu isso) ...é uma busca frenética.
Nina desapareceu por três dias numa favela e eu subi, procurei, espalhei cartaz, numa aventura que eu conto um dia.
Foi achada! Aliás nos dias da busca, compreendi de outra forma a parábola da ovelha perdida. Muito bom. rs
Depois dessa aventura ela não desgruda de mim nem para ir ao elevador.
Meu pai diz que ela é ' cativa" de mim.
Acredito em várias formas de amor e em muitos amores que podemos ter.
A Nina é um dos meus amores
Estranhos esses bichinhos, carentes e prontos para amar sempre.
Alguns dizem que se o dono não tem filhos eles recebem toda a carga maternal que seria dada à uma criança na casa.
Muito se fala.... sobre tudo aliás.....pois que seja...se for...
O fato é que ela é minha companheirinha, amorosa, atenta e não consigo imaginar chegar em casa e não encontrá-la.
A vida pode te presentar de muitas formas: as vezes a gente não percebe assim, não entende assim.
Mas com ela eu me sinto presenteada.
Parabéns, filhota.
Sj
Sj
4 comentários:
Lindo, Teinha. Todos os pequenos e grande presentes da vida são dados pelo Pai... e são todos milagres de amor. Sei o quanto a Nina é especial para vc. Parabéns para ela! Conquistou lugar num coração tão concorrido, rsrs....
Coração concorrido???
Essa foi boa....rsrsrsr
Vc tem um lugarzão , bem espaçoso no meu coração.
mais um milagre de amor do nosso Pai, que nos conserva perto por tantos anos.
amo vc!!!
bj
Parabéns para Nina. Fiquei aqui lembrando das histórias da Nina que vc nos contou quando esteve aqui em Brasília. Ela é amiga verdadeira. Saudades de vc. Bj grande.
Parabéns para Nina. Fiquei aqui lembrando das histórias da Nina que vc nos contou quando esteve aqui em Brasília. Ela é amiga verdadeira. Saudades de vc. Bj grande. Nelma
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