quarta-feira, 19 de novembro de 2008

DIÁRIO DE BORDO- SÃO LUÍS- MARANHÃO


Oi bloguinho,

Eis-me aqui no Grand Hotel São Luís, bem no centro histórico.
Estamos em meio a lindos casarões , ladeiras e mais ladeiras de patrimônio histórico, praças, jardins, belas igrejas e um céu sempre azul.

O painél vai bem. Também, "nessa maravilha de cenário" fica mais fácil fazer tudo, até trabalhar.

O grupo tem sede: sede de aprender, de conhecer, de fazer contato com a gente, de saber do nosso mundo aqui, mais ao sul.

A equipe que veio à São Luís é formada pelas professoras Maria José Chevitarese do Rio de Janeiro, Lucy Schimitti do Paraná e por mim, sob a supervisão do professor Eduardo Lakschevitz do Rio de Janeiro.
Zezé Queiroz também veio, como representante da coordenação da Funarte.

Parece que entrei numa realidade paralela: ouvir sobre música e tocar o dia inteiro, essa tem sido a minha rotina durante essa semana.

" Vidinha chata.........rsrsrs

Estamos todas exaustas no final do dia. Mas um cansaço apenas do corpo. O coração está feliz, a mente está acesa, fervilhando de novas idéias.
Na hora do jantar a equipe se reune e ficamos horas á mesa trocando experiencias profissionais, pessoais, e desses papos surgem novos planos, novas idéias, insights maravilhosos.

Ontem fomos á praia de São Marco tomar uma água de côco. Um ministro de música da Assembléia de Deus , o Jessé e um de seus regentes, o Pedro, fizeram a gentileza de nos levar.

Uma paisagem linda, a noite de São Luís, suas praias, restaurantes, sua orla urbanizada e movimentada, com quiosques para gastronomia de todos os gostos.

Já tirei muitas fotos mas vou postar na volta.

A viagem segue em paz e o "rio corre"... por novas terras encontrando novas paisagens.... e gente muito boa
Na próxima parada a gente fala mais...

bj

Stella Junia

sábado, 15 de novembro de 2008

SÃO LUÍS DO MARANHÃO


Amanhã voarei rumo á São Luís do MAranhão para o Painel Funarte de Regência Coral.
A Funarte mandará uma equipe de 4 profissionais para a realização do painél, e eu serei uma das pessoas da equipe, trabalhando como pianista acompanhadora e professora.
O Painel começa na segunda-feria dia 17/11 logo de manhã e termina no sábado á noite, dia 22/11.
Se houver possibilidade eu vou postando informações no decorrer do trabalho, se não der eu conto tudo na volta.

Grande bjo e até à volta.

Stella Junia

terça-feira, 11 de novembro de 2008

SONHOS I

Os sonhos ainda são um mistério para mim.
Já li muitas coisas a respeito, mas não existe uma unanimidade sobre o assunto.

O fato é que o nosso inconsciente é uma região muito pouco conhecida. Lá ficam guardados registros primitivos, lembranças, impressões, traumas, boas recordações, enfim é uma quarto mágico.

Dizem alguns, que há uma barreira que divide o consciente do inconsciente. Mas que quando estamos dormindo essa barreira fica vulnerável e muitas informações guardadas no inconsciente emergem para o consciente, e nessa dança das cadeiras a gente sonha com elementos misturados, difusos.

Outras vezes sonhamos com pessoas já mortas, pessoas do nosso passado, passado distante, lugares da infância, etc.

E alguns sonhos são tão reais, tão vivos, que a gente acorda com a sensação de retorno de uma viagem real.

Dizem alguns que nós sonhamos todas as noites e durante toda a noite. Mas nem sempre nos lembramos do que sonhamos.
Mas o nosso inconsciente , com a barreira rompida entre o consciente, joga elementos que se misturam e sonhamos muito mais do que podemos lembrar.

Quem já não acordou com uma sensação boa, de uma alegria diferente?
As vezes não lembramos os elementos do sonho mas ele nos deixa um sensação agradável, que nos acompanha pelo dia todo.

O contrário também acontece.

Eu sonho muito com a minha mãe, e me lembro de alguns sonhos. Poderia contá-los em detalhes, como histórias completas, com início, meio e fim.

Essa noite sonhei com meu primeiro namorado. Acontece as vezes. Assim como sonho muito com a Igreja de Ipanema, as pessoas de lá. E nos sonhos vejo as salas e o templo não como são hoje, mas exatamente como eram na fase da minha infância. Engraçado.

Eu acho que coisas vividas na infância e adolescencia tem um poder muito grande, tal a marca que deixam no inconsciente. São vivência gravadas numa fase dos primeiros afetos, das primeiras sensações experimentadas.

O meu primeiro namorado, por exemplo, foi o primeiro beijo, o primeiro amor, a primeira dor, a primeira separação, a primeira desilusão, a primeira vez que eu sonhei com casamento, que eu me imaginei tendo filhos....
Essas primeiras impressões e sensações são poderosas demais, e muitas vezes nos acompanham a vida toda.

E lá vem o sonho e traz , vez por outra, tudo isso para o nosso mundo consciente.

É minha gente, o sonho de hoje deu "pano pra manga" , né?

Mas fiquem tranquilos: eu acordei feliz!!!

Stella Junia

domingo, 2 de novembro de 2008

DIÁRIO- 1/11/2008 - UM CASAMENTO


Foi um casamento.
A noiva, uma querida e linda amiga.
O lugar, um sítio belíssimo em Guaratiba.
Os convidados: familiares, amigos, gente agradável, conversa boa.

No sítio, um lago, muito lindo e à beira do lago uma cabana onde se montou um altar.
Cadeiras foram colocadas ao ar livre, próximas à entrada da cabana, onde a cerimônia foi realizada.

A noiva surgiu do meio do Jardim, numa trilha enfileirada de tochas acesas, num belo final de tarde. No momento que ela surge, a trilha sonora vem junto, absolutamente sincronizada e adequada.
Linda a noiva, linda a música, lindo o momento, que emocionou a todos, tal a simplicidade e nobreza.

O pastor, felicíssimo na sua palavra .E eu fiquei mais feliz ainda de conhecê-lo, vê-lo, ouvi-lo. Pastor da Igreja ecumênica de Ipanema. Que palavra, que poesia, que sabedoria nas colocações.

Ele encerra a cerimônia com o Apóstolo Paulo :"- se não tivesse amor, de nada valeria"
E completa: " Num mundo doente, pela indiferença, pelas relaçoes humanas casuais e sem afeto, ainda existem os que abraçam " a loucura do casamento, na entrega do amor".
Citou Mario Quintana, Drummond, Apóstolo Paulo, Francisco de Assis, entre outros, e nos levou numa viagem única, de reflexão e alegria, aquela alegria de estar vivo e ainda poder contemplar o belo.

Ali naquele sitio, enquanto o pastor falava, eu olhava o céu, aquele belo lago, e num momento olhando para a cabana onde a cerimônica se realizava, vi vários passarinhos se aninhando sobre ela.
Estavam alvoroçados inicialmente, cantavam, e depois se acomodaram bem em cima da cabana, como se quisessem fazer parte daquele rito, o rito do amor, da esperança , da crença no afeto, na confiança de dias futuros maravilhosos.

Eles gostaram do ambiente, da energia daquele lugar e ficaram por ali, até que a cerimônia findasse. Testemunhas da natureza, cúmplices felizes de um momento que revela um grande passo de fé.

Stella Junia