domingo, 7 de julho de 2013

7 de Julho de 2013- Nove anos sem mamãe



O dia 7 de julho era um dia de inverno-azul,  como todos os dias de Julho no Rio de Janeiro.
Mas a partir de 7 de Julho de 2004 ele mudou. Recebeu uma carga histórica definitiva, pois foi o dia que mamãe morreu.
 A morte da minha mãe  mudou a Stella por completo: reconfiguração.

Eu e Mario estamos aqui falando dela, e relembrando todas as coisas boas que ela fazia e a pessoa única que ela era.

Ele disse: '"..sua mãe era rápida, criava conexões rápidas. Me viu pela primeira vez e me senti 'em casa', acolhido, amado. Ela tinha essa capacidade de 'afetar ' as pessoas rapidamente. Com um sorriso, com uma palavra, com um gesto simples e acolhedor, com o olhar."

"Conexões rápidas"... gostei disso , e completaria.."rápidas e permanentes".
Se alguém entrasse no raio de atenção da minha mãe, receberia dela, para sempre, a atenção, a preocupação, a oração.

A morte é um ' bicho' chocante, devastador. Não ver mais, não ouvir mais, não sentir mais, não abraçar mais, não achar a pessoa em lugar algum, nunca mais.....

Mas aí vem um sonho..num dia de inverno azul , e ela me aparecesse com um sorriso, um gesto simples e acolhedor, com o olhar terno e diz: "filha, não nos falamos hoje !!"
E eu sinto de novo, num relance, aquela "tal" felicidade....

SJ

2 comentários:

ELIÉU SANTIAGGO disse...

"CONEXÕES RÁPIDAS". Creio que a sensibilidade de músico que ao Mário foi conferida por Deus, deu a ele a capacidade de escolher a exata expressão para definir uma das aptdões da dona JOSELITA: "CONEXÃO RÁPIDA".

Todos que tiveram a oportunidade de conviver com ela, mesmo que por um instante, puderam sem dúvida alguma sentir este dom latente que ela possuía.

Para mim que por desfrutar da amizade de seus tres amados filhos: Stella, Joel e Oscar,e assim tornar-me amigo de dona Joselita e do Dr. Oscar e desfrutar do convívio familiar deles, posso dizer que a experiência vivida na produção do musical Nascente de Luz, foi uma das maiores provas desta "conexão rápida" ela possuía.

Durante um longo período a "troupe musical" envolvida na produção do musical ocupou o aconchegante apto. que a família Ribeiro morava no Meier. O hall de entrada do apto. e um canto da sala de estar junto ao piano, ficarm por um bom tempo tomados pelo material que utilízávamos para preparar o painel do musical.

Durante a semana os ensaios eram lá. Eu particularmente estava sempre por lá, pois levava as letras que eu escrevia para a Stella musicar.

Teria muito mais coisas para dizer sobre este acontecido, mas o que eu quero frisar, é que foi impressionante a forma como dona Joselita tratou toda aquela "invasão de privacidade"; como ela engajou-se naquela empreitada; como ela tornou-se "uma de nós".

Saudosa lembrança desta mulher de Deus.

Eliéu Santiago

Kátia Rodrigues disse...

Stella, foi inevitável me emocionar ao ler este artigo. Apesar de não ter tido o privilégio de conhecer sua mamy, estou conectada contigo, com sua dor e saudade. Minha mamãe tbém partiu... em 2007. Como vc bem disse é uma conexão permanente até nos encontrarmos com Jesus num lindo Coral!!! Bjos amada Mestra!!!