DIA 12 DE MARÇO!!
DIA DE JOSELITA......
DIA DE ANIVERSÁRIO DE JOSELITA.....
Mãe, muitas saudades.
Saudades dos passeios na Lagoa, eu caminhava e voce ficava sentadinha na caderia de praia lendo a Bíblia enquanto esperava.
Saudades das nossas viagens para Atílio. Ficavamos na porta da casa papeando.
Saudades das nossas aulas de hidroginástica: faziamos aula na mesma academia, no mesmo horário, e eramos parceiras nos exercícios!
Saudades das nossas idas à costureira, e nos palpites que uma dava na roupa da outra.
Saudades da sua presença em todas as minhas apresentações em igrejas, em teatros, onde fosse.
Saudades de chegar em casa e invariavelmente ouvir o seu recado na secretaria: "...filha, não nos falamos hoje, liga pra mim".
Saudades da nossa viagem à Salvador e dos passeios que fizemos.
Saudades do nosso vôo Rio-Brasília quando eu fui fazer um recital na Igreja Batista Memorial. Eu tinha medo de voar e voce decidiu pagar uma passagem e hotel, só para me fazer companhia.
E foi o seu primeiro vôo.
E voce glorificou a Deus a viagem toda, olhando pela janela do avião, admirada!!!
Saudades dos almoços de sábado, quando voce convocava todos os filhos e fazia desse dia o dia do encontro, do rito da familia. Passava a manhã na cozinha ,fazendo o prato predileto de cada um.
Saudades de te ver ajoelhada de madrugada, na sala de casa, orando por nós incansavelmente, e por todos que te pediam oração.
Saudades de te ver tocar órgão na igreja, com grande técnica e unção .
Saudades de ir com voce visitar o Vovô em Campo Grande. Voce levava o acordeon e tocava hinos e mais hinos pra ele. Recitava com ele vários salmos da Bíblia, num desejo intenso de estimular a mente cansada do vô. E ele podia não se lembrar de ninguém, mas quando voce chegava ele gritava: "Lita"!
Saudades de ver voce dirigindo aquele Aerowillis: Voce foi a primeira a dirigir lá em casa, e o pai comprou um Aerowillis, pois assim caberia toda a tropa. E voce dirigia aquela "banheira" como ninguém. Nos levava para a casa da vovó Júlia, em Marapé, numa aventura fantástica.
Saudades dos seus conselhos, da sua intuição materna, ligando e aparecendo sem aviso, mas exatamente na hora que eu mais precisava.
Saudades da sua comida, do seu feijão, seus doces de mamão e abóbora com côco. Suas sobremesas, o beijo gelado e tudo de bom que voce fazia.
Saudades ..... são tantas as situações...os detalhes... não quero esquecer nenhum deles, nenhum dos lugares...nada.
Te amo hoje e para sempre, mãe!
Stella Junia
16 comentários:
Saudades... saudades e certezas, são esses os sentimentos que marcam nossos corações com relação aqueles que passaram... saudade do que passou, e a certeza que um dia estaremos juntos na presença do Pai e se cumprirá a palavra de Jesus ao dizer:A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.Assim também vós agora, na verdade, tendes tristeza; mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém vo-la tirará.
Teinha, lindo texto, me emociono em ler. Sinto saudades de muitas coisas que vc citou pois de alguns momentos eu, graças a Deus, pude viver com ela também e posso acrescentar algumas saudades , como das conversas que tínhamos, do jeitinho dela doce e carinhoso de aconselhar, das suas gargalhadas, das vezes que eu passava lá depois do trabalho, antes do ensaio do madrigal, e comprava pão na padaria e ela fazia questão de fazer café e fritava ovo, e eu adorava, me sentia em casa mesmo, com isso ela sentava e ficávamos conversando e seu pai também. Tenho muitas saudades dela sim e muitas vezes me dói em pensar que ela não conheceu as pecinhas da família, Yann e Anne, mas agradeço a Deus pela vida dela e também permitir que o seu pai, que é um apaixonado pelos netos, viva com toda intensidade esse momento.
Bjos da cunha
Valeu, mana!
bj,
Joel
Querida amiga Stella...
Suas lembranças me trouxeram aconchego.
Eu vou falar uma frase que pode ser até polêmica, mas não se fazem mais mães assim...
Se é que as mães são "feitas".
Hoje em dia, pelo que percebo, muitas mães querem competir com os filhos e filhas. Muitas acham um absurdo ter de renunciar um belo corpo, uma bela carreira ou até mesmo os seus momentos de intimidade com seu marido/amante por causa dos filhos.
Muitas transferem a responsabilidade de ser mãe aos professores, à igreja, aos avós, às babás, enfim...qualquer um.
Filhos hoje em dia, para muita gente,serve apenas para capricho de tê-los, para enchê-los de atividades e poder falar aos amigos que fazem informática, judô, ballet, inglês etc. Que estudam no melhor colégio, ou pelo menos no mais caro mas sequer pegam um caderno para acompanhar o desempenho.
Mães que enchem os filhos das roupas mais caras, dos inúmeros video-games mas são incapazes se curtir o tempo com os filhos, de deleitar na presença deles, se regozijar nas simples coisas que acham engraçado, deixar de comprar algo para si para poder fazer o prato ou a comida que mais gostam,às vezes nem param para saber do que gostam...
Sinto saudades da Tia Joselita, sim...
Como sinto também saudades da minha vó Adelina e da primeira fase de maternidade da minha mãe (ela não soube lidar muito bem com a minha adolescência).
Espero poder ter forças para ser uma mãe assim para a Angela.
Minha missão estará completa.
Queridos do Blog, eu recebi esse email de uma amiga/irmã, a PAtricia.
ela falou coisas tão especiais sobre a mamãe que resolvi postar aqui.
Obrigada a todos que escreveram seus comentários, todos muito especiais!!!!
bj Stella
"É, minha linda, dia de Joselita, sua mãe sempre foi um encanto... não esqueço de nenhum dos momentos em que estive lá com vcs... aquele jeito meigo, terno, aquela voz doce... vontade de ficar ouvindo, ouvindo.... ela exalava um perfume de bondade e generosidade, engraçado isso, não?
Orgulhe-se sempre e sinta muita, muita saudade... pq é bom quando se tem a certeza de que cada momento foi único e valeu a pena... valerá para a vida inteira e a acompanhará sempre... que bênção.
Beijinhos
Patrícia "
Chorei aqui, quietinha...
Porque me fez lembrar que também estou separada da minha mãe. A distância é geográfica, mas é distância...
Mas, como você, tenho as coisas boas que me fazem ficar mais perto dela sempre, lembrando, lembrando...
Em abril ela virá aqui outra vez, como tem feito a cada seis meses desde que os meninos nasceram. E não sou egoísta, não! hehehehehe...Sei que é prazer nos rever a todos!
Compartilho com você o mesmo sentimento, com carinho e respeito. Vi d.Joselita, sua estrela, uma rara vez, mas tudo o que você escreveu sobre ela nesse blog eu pude sentir naquele dia, na casa dela, quando o primeiro Oquyra esteve lá. Foi um dia gostoso demais, muitas notícias decisivas foram dadas. Mas Deus é ainda o Senhor do tempo e também este opera em nosso favor, pois ele nos traz paz, paz, paz...e certeza do cuidado do Pai.
Bênção pra você, minha cara amiga, e paz, paz, paz...pois sei que seu coração está em Cristo.
Teinha, que linda essa homenagem! Que essas lembrancas te abracem docemente, e facam voce sempre sentir o calor da eterna presenca de sua mae em voce. Um beijo, Ze.
Zelita linda,
Vc a viu, vc a sentiu, vc a experimentou muito perto e por muito tempo, não é?
Tu sabes bem quem era ela, e quão especial era ela.
Que bom que vc veio comapartir comigo!!!!
bj querida,com muitas saudades.
Até eu sinto a ausência da irmã Joselita, Lembro-me como se fosse hoje: Era um recital do coro do STBSB sob a regência do Eduardo Lakschevitz. Apresentamos o gospel "Obey the Spírit" e eu fiz o solo. Foi uma ovação. Terminada o concerto, a irmã Joselita, devidamente escoltada pelo irmão Oscar Ribeiro, me aborda e diz: "Meu irmão, eu fiquei eletrizada com o seu solo!" Foi um prêmio. Ainda mais vindo de quem veio: uma musicista.
Louvo a Deus pela vida da irmã Joselita, enquanto esteve entre nós, nos abençoando diretamente ou indiretamente. Que o Santo Espírito preencha essa lacuna do coração do irmão Oscar Ribeiro, da Stella e de seus irmãos.
Eu também sinto a ausência da irmã Joselita. Lembro-me como se fosse hoje: Era um recital do coro do STBSB sob a regência do Eduardo Lakschevitz. Apresentamos o gospel "Obey the Spírit" e eu fiz o solo. Foi uma ovação. Terminada o concerto, a irmã Joselita, devidamente escoltada pelo irmão Oscar Ribeiro, me aborda e diz: "Meu irmão, eu fiquei eletrizada com o seu solo!" Foi um prêmio. Ainda mais vindo de quem veio: uma musicista.
Louvo a Deus pela vida da irmã Joselita, enquanto esteve entre nós, nos abençoando diretamente ou indiretamente. Que o Santo Espírito preencha essa lacuna do coração do irmão Oscar Ribeiro, da Stella e de seus irmãos.
Stella querida!
Vou marcar na minha agenda: Dia de Josenita!
Lindo! Lindo!!
Também estou muito emocionada...
A sensibilidade rara de quem viveu e tem tanta coisa para recordar...
Recordações simples e grandiosas e que tanto bem fazem a todos nós, porque revela uma Humanidade rara que não aparece na mídia, mas fez e faz TODA diferença no coração.
Parabéns pela sua Josenita!
essa foi de chorarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
Sem palavras
bjs com muito amor
Minha linda e querida Westh,
Obrigada....
bjks
O Rev. Miguel fez propaganda do seu blog e resolvi conhecê-lo! Já me edifiquei! Lendo este texto sobre a sua mãe, minha colega professora, que nos ajudou tanto nas reuniões que fazíamos para outras professoras de Educação Religiosa do Município, nos acompanhando ao piano, também tive muita saudade dela. Sempre que o Dia das Mães se aproxima a saudade parece aumentar, não? Este será meu terceiro ano usando um "cravo branco" na blusa. Mas também tenho muito que agradecer a Deus pela vida de minha mãe. Ela, como você, foi pianista, organista e regente de corais. Bênçãos no Serviço do Rei. Um beijinho, Stella, passarei a frequentar seu blog para ler seus lindos textos!
Querida Stella,
Este seu texto me emocionou. Você não me conhece e nem conheci sua mãe, fisicamente, mas a conheci através de seu pai, que foi meu médico durante muitos anos. O testemunho dele era de valorização pela esposa que tinha. Dizia ele, que após um dia cansativo, estressante, chegava em casa e quando ouvia sua mãe ao piano tocando as músicas que ele gostava de ouvir, como isto lhe restaurava a força, o vigor e o deixava descansado.
Você foi agraciada com uma mãe especial, o Dr. Oscar com uma esposa especial. Como já disse Letícia, não se fazem mães como a sua. Que ela seja um modelo de ser mãe e esposa para aqueles que conviveram com ela.
Grande beijo.
Quanta inspiração, quantos exemplos, quantos aprendizados....
Stella, parabéns pelo blog...continue a escrever e nos contagiar!
Beijos com carinho!
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